Hoje eu quero falar a respeito do temido "deserto", em meio a nós, cristãos, filhos de Deus. Através de uma leitura, percebi que o Deserto tornou-se motivo de temor para aqueles que servem á Cristo. Mas a verdade que muitos de nós não queremos enxergar, é que o ministério do nosso amado e Mestre Jesus, se iniciou no deserto (Mateus 4), quando Ele resistiu todas as ofertas do diabo, e ali, o inimigo viu que Cristo não se aproveitou do fato de ser o Filho do Deus vivo, mas permitiu-se ser tratado e ensinado, assim como eu e você também precisamos.
Quero aqui, colocar 4 fases que podemos viver no deserto, e com isso mostrar que não é tão ruim como pensamos, no final, haverá sempre uma esperança, como uma planta que frutifica na terra seca.
Com estes versículos, o Senhor com sua infinita misericórdia, ensinou-me algumas lições:
O seu Deus o instrui e lhe ensina o caminho.Parafraseando estes versículos, o Senhor falou ao meu coração as seguintes palavras:
Não se debulha o endro com trilhadeira, e sobre o cominho não se faz passar roda de carro; tira-se o endro com vara, e o cominho com um pedaço de pau.
É preciso moer o cereal para fazer pão; por isso ninguém o fica trilhando para sempre. Fazem passar as rodas da trilhadeira sobre o trigo, mas os seus cavalos não o trituram.
Isso tudo vem da parte do Senhor dos Exércitos, maravilhoso em conselhos e magnífico em sabedoria.
Isaías 28:26-29
Eu, o Senhor, levo meu povo ao Deserto para que eles também possam ser trilhados e moídos no mais fino pó e possam tornar-se fubá de pão para o uso de outros. Mas lembre-se, embora o fubá de pão seja trilhado, ninguém o trilha para sempre, só até que o grão moído e quebrado esteja pronto para seu mais elevado uso. Isto também procede do Senhor do Exércitos; Ele é maravilhoso em conselho e em grande sabedoria.As lições são as seguintes:
1. No deserto nos tornamos pó (Is. 28. 28):
"É preciso moer o cereal para fazer o pão..." (Is. 28. 28)
Tornar-se pó é voltar a essência, o homem, antes de ser corpo, era pó (Gênesis 2. 7), e é tornando-nos PÓ que entendemos quem DEUS é, e só assim, entenderemos quem somos. Em uma ocasião, (Mateus 16. 15-19) Jesus perguntou a Seus discípulos QUEM ELE ERA PARA ELES, pois para a sociedade, Jesus não havia sido reconhecido como FILHO DE DEUS, até que Pedro foi inspirado pelo Espírito vivo de Deus (vs. 16) e disse o que Jesus era, O CRISTO, FILHO DO DEUS VIVO, e em seguida Jesus disse:
Entretanto, com esta palavra quero dizer que em muitas situações de nossas vidas, seremos moídos no mais fino pó, tornaremos a nossa natureza, afinal. Quando rejeitamos dificuldades, rejeitamos também nosso próprio crescimento, sendo assim ETERNAS CRIANÇAS espirituais. Isso faz parte do DESERTO.
3. No deserto o Senhor nos molda:
Fico imaginando, se o barro tivesse vida, a cada vez que o oleiro o amassa e o ergue, e o faz ficar da forma que ele deseja, quanta dor o barro não sentiria, se ele tivesse vida? Penso nesta metáfora toda vez que vejo pessoas, inclusive eu, murmurando de dores que o próprio Deus nos levou a senti-las, mas com um único objetivo, ser um lindo e perfeito vaso, isento de falhas. A casa do Oleiro encontra-se em meio ao DESERTO.
4. No deserto nos tornamos jóias preciosas:
Enfim, cheguei na parte aprazível do deserto, o momento que o Senhor, depois de nos moldar, Ele nos torna pedras preciosas.
Interessante o processo de todas as pedras preciosas existentes, cada uma delas, passam por um processo de queima, são cortadas, são moldadas, são pedras feridas. Isso nos fala a respeito de SACRIFÍCIO, só poderemos chegar a este estágio do deserto se a cada passo, levantarmos um altar de sacrifício para o Senhor. Como fazer isso? Aceitando, honrando, submetendo-se à condição que o SENHOR nos deu. Não à condição contrária, do inimigo, a condição que diz que não vamos vencer, mas à condição que Jesus estabeleceu para vencermos!
Queridos, o Senhor falou profundamente ao meu coração, se levantarmos um altar de adoração á Ele, a cada passo que dermos no deserto, chegaremos ao estágio final, em que seremos transformados em pedras preciosas... O deserto não dura para sempre, chegará sempre o momento em que nascerá uma pequena esperança, como uma planta que frutifica na terra seca.
Muitos querem ser como Jesus, mas não querem ser moídos como Ele foi, muitos querem ser como Ele, mas poucos querem servir como Ele fez. Todos querem ser conhecidos como Jesus, mas ninguém quer aprender as escrituras como ele se dispôs a fazer. Muitos de nós queremos vencer o deserto, mas não queremos vencer as tentações e o pecado, como Jesus fez!
Deus os abençoe, e que vocês sejam conduzidos ao deserto como eu tenho sido, mas sejam conduzidos, PELO SENHOR!
A paz do nosso amado Mestre Jesus.
E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus.Você consegue enxergar o que ocorreu aqui? Pedro PERMITIU que a revelação do Espírito de Deus fosse expressa através Dele, e com isso, Jesus REVELOU quem ele ERA, e O QUE ele FARIA. Quando aceitamos as pressões e dificuldades, que aqui chamaremos de TRATAMENTO, passamos a ver quem Deus é, ao invés de nós mesmos, já que nos tornamos pó, não enxergamos mais a nós, assim como as pessoas ao redor também parecem não mais nos enxergar. Eu passei por essa fase, e não posso dizer que foi fácil, mas foi o tempo mais FANTÁSTICO de toda a minha vida.
Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;
E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.
Mateus 16:17-19
Entretanto, com esta palavra quero dizer que em muitas situações de nossas vidas, seremos moídos no mais fino pó, tornaremos a nossa natureza, afinal. Quando rejeitamos dificuldades, rejeitamos também nosso próprio crescimento, sendo assim ETERNAS CRIANÇAS espirituais. Isso faz parte do DESERTO.
2. No deserto nos tornamos servos:
A segunda etapa do deserto, é, após percebermos O QUE SOMOS, passar a agir em reverência á Cristo, que é o verdadeiro Senhor, e também a outros irmãos... Por que será que é tão difícil servir á nossos semelhantes?! Como o Senhor falou ao meu coração, nós precisamos ser moídos, para sermos usados em favor de outros. Não fora isso o que Jesus fez na cruz?
Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.Tornar-nos servos significa também compartilhar experiências. É passar pelo deserto e conduzir àqueles que ainda não tiveram o PRIVILÉGIO de passar. Moisés guiou o povo pelo deserto, mas antes de fazê-lo ele viveu durante toda a sua vida, EM UM DESERTO, e foi em UM DESERTO, que o Senhor O chamou, e O ENVIOU! Se queremos ser usados, precisamos passar pelo deserto, não há outro caminho... Isso, também faz parte do DESERTO.
João 15:13
3. No deserto o Senhor nos molda:
E desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo a sua obra sobre as rodas,O deserto é o único lugar onde o Senhor pode nos moldar, é preciso DESCER À CASA DO OLEIRO, como disse Jeremias, não dá pra ser desfeito e refeito em qualquer lugar, mas precisamos nos retirar da presença de todos, e nos encontrarmos sozinhos com o OLEIRO.
Como o vaso, que ele fazia de barro, quebrou-se na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos olhos do oleiro fazer.
Então veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o Senhor. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.
Jeremias 18:3-6
Fico imaginando, se o barro tivesse vida, a cada vez que o oleiro o amassa e o ergue, e o faz ficar da forma que ele deseja, quanta dor o barro não sentiria, se ele tivesse vida? Penso nesta metáfora toda vez que vejo pessoas, inclusive eu, murmurando de dores que o próprio Deus nos levou a senti-las, mas com um único objetivo, ser um lindo e perfeito vaso, isento de falhas. A casa do Oleiro encontra-se em meio ao DESERTO.
4. No deserto nos tornamos jóias preciosas:
Tu, oprimida, arrojada com a tormenta e desconsolada, eis que eu assentarei as tuas pedras com todo o ornamento, e te fundarei sobre as safiras.É importante ressaltar que o Senhor fundará sobre as safiras SOMENTE AQUELES: Oprimidos, atormentados e desconsolados. Perceba que é assim que nos encontramos no deserto.
E farei os teus vitrais de rubis, e as tuas portas de carbúnculos, e todos os teus termos de pedras aprazíveis.
Isaías 54:11-12
Enfim, cheguei na parte aprazível do deserto, o momento que o Senhor, depois de nos moldar, Ele nos torna pedras preciosas.
Interessante o processo de todas as pedras preciosas existentes, cada uma delas, passam por um processo de queima, são cortadas, são moldadas, são pedras feridas. Isso nos fala a respeito de SACRIFÍCIO, só poderemos chegar a este estágio do deserto se a cada passo, levantarmos um altar de sacrifício para o Senhor. Como fazer isso? Aceitando, honrando, submetendo-se à condição que o SENHOR nos deu. Não à condição contrária, do inimigo, a condição que diz que não vamos vencer, mas à condição que Jesus estabeleceu para vencermos!
Queridos, o Senhor falou profundamente ao meu coração, se levantarmos um altar de adoração á Ele, a cada passo que dermos no deserto, chegaremos ao estágio final, em que seremos transformados em pedras preciosas... O deserto não dura para sempre, chegará sempre o momento em que nascerá uma pequena esperança, como uma planta que frutifica na terra seca.
Muitos querem ser como Jesus, mas não querem ser moídos como Ele foi, muitos querem ser como Ele, mas poucos querem servir como Ele fez. Todos querem ser conhecidos como Jesus, mas ninguém quer aprender as escrituras como ele se dispôs a fazer. Muitos de nós queremos vencer o deserto, mas não queremos vencer as tentações e o pecado, como Jesus fez!
Deus os abençoe, e que vocês sejam conduzidos ao deserto como eu tenho sido, mas sejam conduzidos, PELO SENHOR!
A paz do nosso amado Mestre Jesus.